Segundo os gregos, a política é um ato nobre. Só através da política é que podemos mudar toda uma história, todo um contexto. Às vezes, quem pensa que sabe muito, não sabe quase nada; quem não sabe quase nada, às vezes até sabe, mas evita verdades para não aflorar os extremos.
O Brasil é um país de grande diversidade cultural. Um país onde o seu povo vive os momentos políticos na conveniência, ou próximo de cada pleito, aproveitando para observar onde o indivíduo ficará melhor posicionado. O pior é que o sistema nos faz escolher um lado, um pensamento, uma afinidade ideológica. Efeitos da democracia e da pluralidade cultural.
Em meio a tudo isso, não existe um debate proveitoso, no qual sejam apontados os melhores resultados de governos de todas as correntes partidárias e ideológicas. Mas sim, resolvemos ficar sempre na rigidez da radicalidade. Esse é o erro.
Sempre acreditei naquela máxima que diz: “Nem tudo está errado, nem tudo está certo.” Parafraseando, podemos dizer que nem todo governo é ruim, nem todo governo é 100% bom. Enquanto nossa população ficar nesse debate (de quem é esquerda, direita, centro ou qualquer outra posição), não sairemos de onde estamos. A cegueira da radicalidade vai sempre reinar.
Viver nos extremos está mais que provado que não nos levará a lugar algum. Na verdade, ambos os posicionamentos nunca foram bons, em nenhuma discussão. Então, quando você pensar que está radicalmente certo, lembre-se, você poderá estar extremamente errado.