PF cumpre mandados judiciais em investigação sobre fake news

Alvos são aliados do presidente Jair Bolsonaro.

O relator do caso no STF é o ministro Alexandre de Moraes – Foto: José Cruz/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) cumpre, nesta quarta-feira (27), ordens judiciais determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina, para apuração no inquérito que investiga a disseminação de fake news por redes bolsonaristas.

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Entre os alvos da operação está o empresário Luciano Hang, dono da Havan e apontado como um dos financiadores dos disparos em massa de fake news desde antes das eleições de 2018. O ex-deputado Roberto Jefferson, condenado por corrupção, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), e os blogueiros Allan dos Santos e Sara Winter também estão entre os investigados. Sara Winter é uma das lideranças do acampamento golpista “300 do Brasil” instalado na Esplanada dos Ministérios.

O inquérito foi aberto em março do ano passado, por determinação do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. E apura a relação das fake news com as ameaças contra ministros da corte. O relator do caso no STF é o ministro Alexandre de Moraes.

Moraes já havia proferido decisão para que os delegados que estão nas investigações não fossem removidos do seus postos pela Polícia Federal (PF). A decisão ocorreu dois dias depois da reunião ministerial de 22 de abril, na qual o presidente Jair Bolsonaro expôs sua disposição de interferir na PF.

O processo foi baseado em denúncias de que a rede de disseminação de notícias falsas a favor de Bolsonaro, com uso de robôs e disparos em massa, permanece ativa. O esquema estaria funcionando desde 2018, depois de ter atuado no período eleitoral. O processo corre em segredo de Justiça.

Redação
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