A queda do desemprego registrada no trimestre encerrado em maio pode ser explicada pelas medidas de estímulo lançadas pelo governo e a retomada das atividades econômicas, dizem especialistas.
De acordo com os dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgados nesta quinta-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o desemprego no Brasil no período ficou em 9,8%, menor taxa para o período desde 2015, quando foi de 8,3%.
A taxa surpreendeu o mercado, que projetava um resultado de 10,24% no período. Em relação ao trimestre anterior, de dezembro de 2021 a fevereiro de 2022, a taxa caiu 1,4 ponto percentual (p.p.). Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a queda foi de 4,9 p.p.
Segundo o IBGE, o número de pessoas ocupadas atingiu 97,5 milhões, o maior da série histórica iniciada em 2012, e mostrou alta de 2,4% na comparação com o trimestre anterior, o que equivale a 2,3 milhões de pessoas a mais. Na comparação anual, a alta é de 10,6%, com 9,4 milhões de ocupados a mais no ano.