O livro ‘Governantes da Paraíba – Colônia, Império e República’ será lançado nesta sexta-feira (17), às 16h, no Centro Cultural São Francisco – Ladeira São Francisco, Centro de João Pessoa. A obra é o resultado de uma longa pesquisa realizada pelo saudoso jornalista Hélio Zenaide e pelo desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque, presidente da Comissão de Cultura e Memória do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).
Com selo da União Editora, o livro tem 453 páginas e traz apresentação do governador João Azevêdo e texto de abertura do desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque, com imagens de acervos paraibanos.
O livro iniciado pelo historiador Zenaide, que faleceu em 2017, aos 90 anos, conta a trajetória de todos os governantes da Paraíba. Hélio conviveu com muitos governadores, e retrata fatos e notas que só ele sabia ou pesquisou, desde os períodos Colonial, Imperial e Republicano, abordando temas políticos, econômicos, a guerra dos Tabajaras e Potiguaras, presidentes e interventores paraibanos. O restante da pesquisa foi abraçado pelo desembargador Marcos Cavalcanti, que concluiu a obra.
Segundo o desembargador Marcos Cavalcanti, tudo começou com a visita de Valéria Zenaide, filha de Hélio Zenaide, que levou ao seu gabinete a pesquisa iniciada por seu pai. “Valéria me pediu para completar, atualizar e publicar o livro. Depois de uma análise profunda, eu gostei muito do tema, que muito me apraz, por ser uma obra histórica da Paraíba, e mais, uma história da política paraibana do passado e também contemporânea”, pontuou Cavalcanti.
O desembargador lembra que, como teve de completar a pesquisa, coube a ele fazer a atualização, correção gramatical e ortográfica. “Sem destoar do belo estilo ‘zenaidiano’ de escrever , eu tornei-me co-autor e muito me honra todo o trabalho realizado”.
Com este título a ser lançado, o presidente da Comissão de Cultura e Memória do TJPB chega a 36 livros. “Neste estilo, este é o primeiro. E mais, acho que a Paraíba será o primeiro Estado que vai ter um livro institucional desse estilo, contando só a história dos chefes do Poder Executivo, como os tribunais têm com o perfil dos presidentes e dos desembargadores”.
