Câmara rejeita PEC do voto impresso em derrota a Bolsonaro

Proposta já havia sido rejeitada em comissão especial; texto precisava de 308 votos no plenário, mas só alcançou 229.

O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, nesta terça feira (10), a PEC do Voto Impresso (Proposta de Emenda à Constituição 135/19). Foram 229 votos favoráveis, 218 contrários e 1 abstenção. Como não atingiu o mínimo de 308 votos favoráveis, o texto será arquivado e o formato atual de votação e apuração fica mantido nas eleições de 2022.

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A proposta rejeitada, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), determinava a impressão de “cédulas físicas conferíveis pelo eleitor” independentemente do meio empregado para o registro dos votos em eleições, plebiscitos e referendos.

O resultado representa uma derrota para o presidente Jair Bolsonaro, que, sem apresentar provas, vem falando em fraude no sistema de votação por meio da urna eletrônica e fazendo acusações sem fundamento a ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral.

A votação desta terça-feira é a terceira derrota do voto impresso na Câmara, já que o tema foi rejeitado em duas votações na comissão especial na semana passada.

Como votaram os paraibanos

Sim: Edna Henrique (PSDB), Julian Lemos (PSL) e Ruy Carneiro (PSDB).

Não: Damião Feliciano (PDT), Frei Anastacio (PT), Gervásio Maia (PSB), Pedro Cunha Lima (PSDB) e Wellington Roberto (PL).

Não participaram da votação: Aguinaldo Ribeiro (PP), Efraim Filho (DEM), Hugo Motta (Republicanos) e Wilson Santiago (PTB).

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