Telemedicina salva vidas, isso é o que importa – por Lenilson Balla

No Vale do Mamanguape essa prática foi adotada pelo médico clínico-geral, Eduardo Brito.

O Brasil tem cerca de 3,5 milhões de trabalhadores que atuam no Sistema Único de Saúde. Os principais desafios enfrentados por esses trabalhadores na pandemia mundial provocada pelo Covid-19 estão à falta de equipamentos de proteção individual, sobrecarga de trabalho e impactos na saúde mental.

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O momento também tem proporcionado novas discussões de temas antigos e, através de uma circunstância desafiadora, a oportunidade de execução de práticas inovadoras, entre essas práticas, está a telemedicina.

Dividido a grosso modo, um profissional de saúde hoje no país pode estar em dois grupos. De um lado, quem vive onde o sistema já colapsou. Do outro, quem trabalha com um protocolo precoce de tratamento ao novo vírus.

Na telemedicina, conforme o site do Ministério da Saúde, tanto o SUS, quanto planos e seguros privados estão autorizados realizar teleconsultas. Atestados e prescrições médicas ficam disponíveis por meio virtual, desde que o profissional responsável tenha assinatura digital.

No último mês de abril, o presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou a lei que estabelece a utilização da telemedicina durante a pandemia de coronavírus (Lei 13.989). A nova lei permite o uso da tecnologia para realização de atendimento médico sem necessidade de proximidade física com o paciente.

No Vale do Mamanguape essa prática foi adotada pelo médico clínico-geral, Eduardo Brito (foto acima). Em nota pública divulgada recentemente, Brito enalteceu o trabalho da telemedicina e frisou que são 100 dias de uma batalha intensa. “A telemedicina tem nos permitido estar perto de nossos pacientes. Já são mais de 300 pacientes atendidos e, em todos eles, duas coisas nos chamam a atenção: a confiança nos nossos serviços e a fé em Deus”, disse.

Num cenário de pandemia, o receio de se contaminar existe, mas nem sempre encontra muito tempo para ser cultivado. Eduardo foi contaminado. Usou de suas técnicas e está curado.

Matéria publicada no último dia 25 de junho pelo G1PB – apontava que pelo menos 3.070 profissionais de saúde foram diagnosticados com Covid-19 na Paraíba – de acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde divulgados pelo Conselho Regional de Medicina. Pelo menos sete médicos morreram pela doença, segundo o CRM-PB.

Ainda que a relação médico-paciente possa ser vista, de outro lado, como impessoal e fria, sem o calor humano de um contato direto e o conforto de um olhar, aperto de mão ou abraço, fica a certeza de que um futuro inimaginável se descortina em benefício daqueles pacientes que necessitam, principalmente nos pontos mais remotos do planeta, do conhecimento médico.

Telemedicina salva vidas, isso é o que importa.

Confira abaixo:

Nota Pública

“Um dia serão apenas lembranças de uma guerra que foi vencida”.

Estamos há mais de 100 dias em uma batalha imensa e, há quase 50 dias, implantamos um serviço médico novo e eficiente para estar perto daqueles que mais sofrem.

A telemedicina tem nos permitido estar perto de nossos pacientes. Já são mais de 300 pacientes atendidos e, em todos eles, duas coisas nos chamam a atenção: a confiança nos nossos serviços e a fé em Deus.

Todos os pacientes são firmes ao dizer que, após seguirem nossas prescrições, com muita fé e esforço, tem alcançado de Deus a cura para essa doença.

Com todas as pedras atiradas em nosso trabalho, temos construído pontes e estradas que nos aproximam dos enfermos e nos fazem sentir na pele a dor de nossos pacientes e tratá-los de forma humanitária e ética.

Por todas as maravilhas que temos visto só podemos exclamar: Ninguém explica Deus! A Ele toda nossa gratidão e louvor!
Forte abraço.

Dr. Eduardo Brito

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