O Hospital Geral de Mamanguape, um dos maiores equipamentos de saúde pública do Litoral Norte da Paraíba, está em situação emergencial. Na verdade, o HGM foi a conquista de um sonho de décadas para região, isso em um passado recente, na gestão do ex-governador, Ricardo Coutinho. Porém, como diz o apresentador de rádio, Williams Soares: “Nunca teve o DNA da nossa gente”.
Recentemente, no último mês de outubro, a 6ª fase da Operação Calvário chegou à unidade hospitalar. Até então, administrada pelo Instituto de Psicologia Clínica Educacional e Profissional (Ipcep). Nesta ação, foram cumpridos 28 mandados: três de prisão preventiva e 25 de busca e apreensão, um deles, no HGM, onde foram apreendidos documentos e computadores. O diretor administrativo do hospital, Eduardo Simões, também foi preso.
Negligência e erros médicos. O HGM sempre esteve na mira de denúncias da população. Todavia, generalizar não é bom. Lá, também existem profissionais compromissados em salvar vidas. Trabalham com amor e heroísmo. Muitos já foram salvos.
Ao Blog, fontes que trabalham no hospital, relatam o estado de precariedade. Falta tudo. Tudo. Inclusive, remédios e insumos. Na última semana, um ex-funcionário, esteve na Rádio Correio do Vale FM 106.1 (emissora local), fazendo um “apelo e pedindo ajuda” para proprietários de estabelecimentos farmacêuticos de Mamanguape e região, no que pudessem ajudar, pelo menos, com o básico.
Como se não bastasse, está semana a mídia local denunciou o atraso de salários de alguns prestadores de serviço. Existem relatos que, vários trabalhadores, não recebem há quatro meses.
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O Governo do Estado demora em uma resposta convincente. Demora em agir no principal instrumento de saúde do Vale do Mamanguape. Quem mais precisa – o povo – sofre na espera. E o hospital, opera na UTI.
Salvem o HGM!
Confira abaixo:
