Chegou no Congresso. O vice-presidente eleito e coordenador do governo de transição, Geraldo Alckmin (PSB), entregou a versão inicial da PEC fura-teto para o Congresso, sugerindo um furo no teto de gastos de até quase R$ 200 bilhões. O rombo seria, principalmente, para manter o Auxílio Brasil em R$ 600.
Apesar do texto entregue não trazer um prazo definido e nem travas explícitas para limitar o furo, Alckmin afirmou que não se trata de um cheque em branco e que os detalhes de valores são definidos pelos parlamentares.
“Ela [minuta] retira do teto o Bolsa Família. Os R$ 600 e os R$ 150 por criança com menos de 6 anos de idade. É o cuidado com o social, combater a fome, erradicar a pobreza e atender as crianças. Estamos retirando do teto o Bolsa Família e as crianças até 6 anos de idade. A 2ª questão é investimento, meio ambiente e educação”, declarou Alckmin a jornalistas.
Os próximos passos: O relator do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro, afirmou que essa PEC partirá do Senado e, depois, irá pra Câmara. Ainda, ressaltou que o texto apresentado pela transição serve apenas como uma “sugestão”.
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