Especulações sobre a sucessão presidencial em 2022 começam a confundir a cabeça do eleitorado brasileiro. O eleitor é pragmático. E sempre deposita o seu voto no candidato que, em sua visão, tem mais capacidade de resolver os problemas que o aflige.
Em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), as pesquisas de opinião pública acabam dando um nó na cabeça dos eleitores e viram um pandemônio. Nesta semana, duas consultas sobre a sucessão presidencial apresentaram números totalmente contrários.
A Datafolha revelou que o ex-presidente Lula da Silva contabiliza 41% das intenções de votos no primeiro turno, contra 23% de Jair Bolsonaro. Num eventual segundo turno contra Bolsonaro, Lula levaria ampla vantagem, com margem de 55% a 32%.
Já o instituto Atlas, mostrou que o presidente lidera numericamente a corrida no primeiro turno, quer com a presença do ex-presidente Lula ou não. Bolsonaro foi de 32,7% de intenção de votos há dois meses para 37%.
O Datafolha ouviu 2.071 pessoas nos dias 11 e 12 de maio por telefone. A Atlas foi realizada com 3.828 entrevistas entre os dias 6 e 9 de maio, todas feitas por meio de questionários aleatórios via internet.
A margem de erro das pesquisas é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Pesquisa boa é voto na urna.