O cidadão não quer mais do mesmo – por Lenilson Balla

Que mudanças significativas cheguem verdadeiramente.

O povo foi às urnas em novembro. Escolhas feitas para prefeito e vereador, pleito eleitoral encerrado e agora chega a vez dos vencedores tomarem posse, de fato, de seus cargos em 1º de janeiro. De início, vão passar pela diplomação. Escolhidos pelo povo, suas ações terão efeito direto no cotidiano de cada cidadão.

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Nesse contexto, é necessário entender que a República Federativa do Brasil constitui-se em Estado democrático de direito no qual “todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos”.

Não adianta só reclamar. É necessário acompanhar o que acontece depois da eleição. Para começar, é preciso adotar o hábito de observar com mais cuidado quem está no poder.

Pois bem, e o que esperar destes eleitos? Quais os anseios de nossa sociedade? Uma coisa é certa: só não pode ser mais do mesmo.

Sem generalizar, o que não falta na política é mentiroso. Ele ou ela costuma prometer o seguinte: vai cumprir o mandato até o fim e vai valorizar a saúde e a educação. Devemos exercitar nosso nível de exigência.

É preciso cuidado com o político profissional. É um eterno concorrente. Mas por que há essa falta de compromisso? Será que o município vai melhorar apenas mudando os políticos no poder? Lembre-se que a atual classe política reflete o perfil do eleitor brasileiro.

Nunca tivemos um país tão dividido e, consequentemente, municípios também. Isso revela o nível de exigência e de extremos do nosso eleitorado. Observa-se que, neste pleito, buscou-se imposição, condição, entre outras coisas.

O eleitor brasileiro está mais maduro e a política tem impactado pouco as novas gerações. Por isso, eleitos e reeleitos, não façam uniformemente.

A célebre frase de Lúcio Sêneca, um dos mais célebres advogados, escritores e intelectuais do Império Romano, diz: “A vida é divida em três períodos: o passado, o presente e o futuro. Destes, o presente é breve, o futuro, duvidoso, e o passado, imutável.”

Então, o presente é breve. É o que a população espera. Que mudanças significativas cheguem verdadeiramente.

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