Nova data das eleições municipais será decidida em junho

No entanto, Luís Roberto Barroso descartou remarcar para alguma data além deste ano.

Ministro Luís Roberto Barroso – Foto: Roberto Jayme/ASCOM/TSE

De acordo com o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e também um dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o adiamento das eleições municipais de 2020, que deverão ter a data remarcada por decisão do Congresso Nacional por causa da pandemia da Covid-19, é dado como certo.

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“A possibilidade de adiamento das eleições é real. Eu penso que ao longo do mês de junho a Justiça Eleitoral e o Congresso Nacional, numa interlocução construtiva, deverão bater o martelo acerca de novas datas se sepultarmos que isso seja indispensável, embora seja propósito dos ministros do TSE e dos presidentes da Câmara e do Senado não remarcar para nenhuma data além deste ano”, afirmou Barroso em recente entrevista concedida à Agência Brasil.

O ministro, porém, já disse em outras entrevistas que eventual prorrogação de mandatos não está sendo cogitada na Corte, porque violaria a Constituição Federal. Segundo Barroso, a prorrogação frauda o mandato dado pelo eleitor, que era de quatro anos, e priva esse mesmo eleitor do direito de votar pela renovação dos dirigentes municipais.

Isso aconteceria se as eleições fossem reagendadas para 2021. Ou, ainda, se houvesse unificação com as eleições gerais de 2022.

Redação
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