No Twitter, usuários pedem para Bolsonaro se calar sobre Rússia

Na semana passada, o presidente foi criticado por manter sua viagem oficial à Rússia mesmo diante a tensão bélica.

Após a invasão da Ucrânia por tropas russas e enquanto a tensão bélica entre a Rússia e o país vizinho se intensifica, cresce um movimento nas redes sociais pedindo para que o presidente Jair Bolsonaro (PL) não se manifeste sobre o conflito. Temendo consequências diplomáticas negativas, usuários apelam para que o mandatário não escolha um lado do conflito. Na manhã desta quinta-feira (24), a quantidade de publicações desse teor passava de 60 mil. Tropas russas avançaram sobre o território ucraniano nesta madrugada. Já há registro de mortos e feridos.

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Na semana passada, o chefe do Executivo foi criticado por manter sua viagem oficial à Rússia mesmo enquanto a tensão bélica envolvendo aquele país fervilhava. Durante a visita, o presidente brasileiro manifestou solidariedade à Rússia e a “todos os países que se empenham pela paz”, gesto que foi mal visto pelos Estados Unidos. A Casa Branca reagiu: disse que o ato “mina a diplomacia internacional” e “não poderia ter ocorrido em momento pior”.

Agora, usuários das redes sociais temem que o chefe do Executivo dê outros passos falhos na diplomacia. “Só espero que o Bolsonaro não veja, não comente, simplesmente não reaja de forma alguma, apenas fique calado, em completo silêncio”, escreveu um usuário em uma publicação com mais de três mil curtidas no Twitter. “Precisamos fazer uma corrente de oração para que o Bolsonaro fique calado pelas próximas semanas”, disse outro.

“Que o Bolsonaro não invente de se meter nessa guerra entre Rússia e Ucrânia”, diz uma publicação com cerca de 7 mil curtidas. “Indo dormir com esperança de acordar e não ver nenhuma notícia falando que o presidente se meteu no meio de uma guerra mundial”, publicou outro usuário.

O presidente Bolsonaro já está ativo em seus perfis oficiais na manhã desta quinta-feira, mas ainda não se manifestou sobre a invasão russa. O Itamaraty também não havia publicado nota sobre o ocorrido até a publicação desta matéria. As informações são da Agência Estado.

Redação
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