“A gente não vê uma ação concreta”, avaliou o vereador Renato Meireles (Cidadania) sobre a administração do prefeito de Guarabira, Marcus Diôgo, durante sua live na noite dessa segunda-feira (12), que contou com a participação do deputado estadual Raniery Paulino (MDB), o qual concordou: “É uma gestão sem atitude e sem coração”.
“Infelizmente, completamos 100 dias e não temos uma gestão, que se for feito uma pesquisa, pode ter certeza que a desaprovação do prefeito passa de 70%. Eu costumo dizer que em Guarabira foi feito um estelionato eleitoral com a máquina pública para enganar o povo, e hoje estamos aí com um desgoverno. Sem pagamento de gratificação aos profissionais da saúde, sem apoio aos garis, sem médicos e medicamentos nos PSFs, sem serviços de ortopedia, sem cestas básicas, sem auxílios emergenciais, sem peixe na semana santa”, lamentou Meireles.
Para Renato, Marcus não assume a responsabilidade da má gestão e lembra que seu governo é de continuidade.
“O prefeito diz que o problema do complexo de saúde é a situação da justiça que proibiu, a não entrega das casas é culpa da Caixa Econômica, ou seja, o problema nunca é dele, é sempre dos outros”, afirmou o vereador.
Em sua fala, Raniery comparou o cenário de obras durante a eleição municipal de 2020 e os dias atuais. “Naquela época de campanha muitas maquinas nas ruas, era aquele ritmo acelerado, e hoje é uma meia embreagem total, é uma desaceleração”, disse.
O deputado também lastimou o desamparo da prefeitura com os mais necessitados na semana santa e se solidarizou com as pessoas.
“Em um momento como esse, um momento pandêmico, onde todos têm que dar as mãos de alguma forma, a gestão municipal teria que ter um protagonismo nessa direção. Eu quero me solidarizar, sobretudo, com as pessoas mais simples, mais humildes, esses sim estão à mercê dessa falta de atitude, de coração, que é essa gestão municipal”, pontuou Paulino.
Por fim, Raniery pediu ao vereador Renato Meireles para juntos questionarem a Prefeitura de Guarabira o destino dos recursos da pandemia.
“A gente pode fazer isso conjuntamente, que a prefeitura detalhe para onde foram esses mais de R$ 8 milhões, só de pandemia. Eu não estou falando das contas ordinárias como você citou, em torno de R$ 12 milhões mês, eu digo o dinheiro extraordinário da pandemia, para onde foram esses recursos? Dava para construir um grande hospital, inclusive, já com todos os equipamentos e sua manutenção garantida por dois ou três anos, por exemplo”, questionou.
Assessoria