Na urna, diga NÃO para arrogância – por Lenilson Balla

A sede pelo poder cega.

É incrível como a guerra pelas canetas do executivo e do legislativo pode fazer pessoas mudarem. Elas esquecem suas amizades, considerações e partem para as discussões mais acalouradas. Isto comumente ocorre em todo processo eleitoral, principalmente no interior de cada estado, onde as brigas ficam mais intensas.

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A sede pelo poder cega. Quem está dentro não quer sair; quem está fora quer entrar. O UFC eleitoral é de nível baixo, fraco de ideias e cheio de vícios. O cenário esquenta, a ponto de chegar à pergunta: “Você lembra do que eu fiz por você?” Isso surge até de políticos mais tradicionais. É triste!

A arrogância, a prepotência e a soberba não podem nunca fazer parte do comportamento de quem deseja estar no poder público. Tudo que existe na máquina pública, o povo já pagou e faz tempo. Já comentei isso em outro post.

As pessoas têm que entender que o processo eleitoral parte de uma escolha, considera o direito democrático de decidir, surge do debate de ideias e não no grito autoritário de quem se acha – mas na verdade não é – superior. Apenas vive em contextos diferentes. Na urna, diga NÃO para a arrogância.

Pode até parecer difícil, mas, como todo sonhador, sonho com um dia onde possamos ter uma política verdadeiramente transformadora e liberta do jogo de interesses.

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