Ao adotar o sistema distritão, o voto se torna único, majoritário e intransferível. Dessa forma, são eleitos os deputados federais, estaduais, distritais e vereadores mais votados.
Com o avanço da PEC 125/11, na qual está inserida a mudança do sistema eleitoral para distritão, o presidente nacional do PSC, ex-senador Marcondes Gadelha, ao lado do deputado federal Euclydes Pettersen (PSC/MG), estiveram com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), para conversar sobre a receptividade da matéria no Senado Federal.
Gadelha, um dos líderes da campanha “Meu Voto, Minha Escolha” pela aprovação do sistema distritão no Congresso Nacional, apresentou as preocupações do grupo pró-distritão caso o sistema proporcional continue vigorando nas próximas eleições.
“Alertei que o sistema proporcional sem a possibilidade de coligação perde completamente o sentido, pois dizima as pequenas legendas e não garante a representatividade”, disse Gadelha, acrescentando, ainda, que o sistema atual põe em risco o pluripartidarismo e, consequentemente, a democracia.
O novo sistema acaba, portanto, com a figura do puxador de votos, pois não haverá mais possibilidade de transferir os votos de um candidato para outro; e simplifica o processo ao deixar de utilizar o quociente eleitoral para preenchimento das vagas.