Desembargador lança biografia do Frei Tito Figueirôa

Esta é a 31ª obra de Marcos Cavalcanti, que também é diretor da Escola Superior da Magistratura (Esma).

O desembargador e presidente da Academia de Letras, Ciências e Artes do Vale do Mamanguape (ALCA – VM), Marcos Cavalcanti de Albuquerque, vai lançar, neste sábado (17), o livro ‘Frei Tito Figueirôa: a saga de um padre doutor’. O evento de forma presencial será realizado às 15h, na Igreja do Carmo, em João Pessoa. Esta é a 31ª obra do magistrado, que também é diretor da Escola Superior da Magistratura (Esma) e imortal da Academia Paraibana de Letras. O lançamento conta com o apoio da Ordem Terceira do Carmo da Capital.

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O trabalho literário tem editoração do programador visual, Martinho Sampaio, e o selo da A União Editora. O livro tem 184 páginas e é distribuído em 10 capítulos. O prólogo é de José Leite Guerra e a apresentação da professora Maria Aparecida Medeiros de Lucena. De acordo com o autor, a obra trata-se de uma biografia de Frei Tito Figueirôa de Medeiros, que faleceu no dia 28 de março deste ano. “Era um frade dinâmico, ético, atencioso e, sobretudo, muito presente no sodalício das Ordens Terceiras, onde organizava cursos, seminários, retiros, sempre didático e com um português acessível a todos, sem perder a elegância de sua formação clássica”, afirmou o desembargador.

Marcos Cavalcanti ressaltou, ainda, que Frei Tito era um padre que se identificava muito com os leigos da OTC e com os jovens, bem como sabia dialogar com todas as religiões. “Frei Tito foi um padre de vanguarda, muito à frente do seu tempo”, disse.

Frei Tito era escritor e professor com pós-doutorado em antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), aposentado, continuou como voluntário nas bancas de avaliação de mestrado e doutorado. A última obra escrita pelo ecumênico foi em 2017, intitulada: “Frei Caneca – vida e escritos”.

O padre teve papel importante na pastoral dos pobres e das minorias, estudou e defendeu teses sobre os quilombos e as aldeias indígenas. Ele estudou, ainda, fenômenos sociais como a ‘Feira de Caruaru’ e o bloco carnavalesco ‘O Galo da Madrugada’, em defesa de seus registros como patrimônio imaterial do Estado de Pernambuco.

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