CPMI começa a discutir atos do 8 de janeiro

Senadores e deputados definiram a mesa que vai presidir os trabalhos.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará os atos do 8 de janeiro foi instalada em Brasília. A abertura estava engavetada há quase um mês, já que integrantes e aliados do governo eram contra a instalação da mesma.

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Nesta quinta-feira (25), senadores e deputados definiram a mesa que vai presidir os trabalhos. O deputado Arthur Maia (União-BA) foi eleito presidente. O senador Cid Gomes (PDT-CE) será o primeiro vice-presidente. O senador Magno Malta (PL-ES), o segundo vice-presidente. E a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) foi escolhida a relatora.

  • O objetivo é trazer à tona mais informações e esclarecimentos sobre os envolvidos, financiadores e todo o entorno que ocasionou a invasão de Brasília na data.

O prazo inicial dos trabalhos é de 120 dias, mas pode prorrogar. Segundo o presidente da CPMI, as sessões da comissão serão somente às quintas, pela manhã — evitando atrapalhar a agenda de outras pautas e votações.

Teses iniciais:

Na visão dos aliados do governo, houve uma tentativa clara de golpe, e achar que poderes públicos tiveram responsabilidade pelos ataques não passa de uma “teoria conspiratória”.

Segundo eles, há uma ligação entre integrantes e apoiadores da gestão de Bolsonaro além com os financiadores dos atos. Jair, inclusive, deveria ser convocado para prestar esclarecimentos na CPMI.

A oposição, por sua vez, quer demonstrar que houve incompetência por parte do governo Lula, principalmente do ministro da Justiça, Flávio Dino, e envolvimento de Gonçalves Dias, que sumiu depois da divulgação dos vídeos do dia.

Para eles, mesmo cientes de que uma quantidade grande de ônibus chegaria a Brasília na manhã daquele domingo, nada foi feito por parte de Dino ou pelo GSI.

Redação
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