Tentando controlar a inflação dos combustíveis, os estados anunciaram nesta sexta-feira (29) um congelamento de ICMS entre 1º de novembro de 2021 e 31 de janeiro de 2022. A medida é importante para conter a disparada nos preços, mas não garante o fim dos reajustes.
Conforme publicação do UOL, o ICMS compõe apenas uma parte do preço médio cobrado na bomba: em junho, correspondeu a 27,8% da gasolina, 14,2% do diesel e 13,6% do gás de cozinha (GLP, botijão de 13 kg), segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A margem que fica com produtores, incluindo a Petrobras, importadores, distribuidores, transportadores e revendedores, continua sujeita a variações. Ela é atrelada principalmente ao dólar e ao barril de petróleo.
A medida é paliativa e não impedirá novos aumentos, visto que há outros componentes no preço que podem continuar aumentando.