Calor e risco de infartos – por Dr. Valério Vasconcelos

Nestes dias quentes pode favorecer a vasodilatação no corpo e pode provocar mudanças da pressão sanguínea pelo corpo.

Trabalhos científicos têm demostrado que temperaturas elevadas podem aumentar o risco de morte precoce por doenças cardiovasculares, especialmente nas pessoas com mais de 50 anos de idade.

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Nestes dias quentes, em que as temperaturas estão acima dos 30 graus, pode favorecer a vasodilatação no corpo (dilatação nos vasos sanguíneos) e pode provocar mudanças da pressão sanguínea pelo corpo. Esse processo pode resultar em possíveis casos de redução de pressão arterial, além da desidratação gerando desmaio, tontura e arritmia cardíaca.

As altas temperaturas aumentam também a espessura do sangue, fazendo subir a pressão e a frequência cardíaca, elevando, assim, o risco de sofrer um infarto ou um derrame. O risco de infarto aumenta quando as temperaturas passam de 32ºC, o que é comum no verão, e além de ser mais grave para quem já sofre com colesterol alto e hipertensão arterial. À medida que o organismo se desidrata, ele fecha os vasos sanguíneos para manter a pressão arterial, e aumentar os batimentos cardíacos para se sustentar.

Importante nestes dias quentes manter-se sempre hidratado, evitar a exposição direta ao sol e fazer refeições leves, que exigem menos esforço do organismo durante a digestão.


Dr. Valério Vasconcelos – Doutor em Cardiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e Médico pesquisador no Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da USP (InCor/FMUSP).
Dr. Valério Vasconcelos
Dr. Valério Vasconcelos
Doutor em Cardiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e Médico pesquisador no Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da USP (InCor/FMUSP).

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