Cacique Sandro participa de campanha para emissão de certidão indígena

Líder do Povo Indígena Potiguara da Paraíba destacou inclusão da etnia indígena em certidões de nascimento.

O Cacique Sandro, líder do Povo Indígena Potiguara da Paraíba e Presidente da Câmara de Rio Tinto, esteve presente nesta segunda-feira (12) na abertura da Campanha Nacional “Registra-se”, iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que visa erradicar o sub-registro civil de nascimento e ampliar o acesso à documentação básica para populações em vulnerabilidade.

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A ação, realizada anualmente na segunda semana de maio, reforça o direito à cidadania plena e, neste ano, traz um avanço histórico para os indígenas potiguaras: a inclusão da etnia nos registros de nascimento emitidos nos cartórios de Rio Tinto, Marcação e Baía da Traição, no Litoral Norte paraibano.

A programação contou com dois momentos: pela manhã, na sede da Escola Superior da Magistratura (ESMA), em João Pessoa, e à tarde, no Fórum da Comarca de Rio Tinto. Além do Cacique Sandro, participaram da solenidade a Desembargadora Agamenilde Dias; o Defensor Público Durval de Oliveira Filho; a Juíza Corregedora Renata Câmara, representando o Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Mauro Campbell; e o Juiz Judson Kíldere Faheina.

Em seu discurso, o Cacique Sandro ressaltou a importância da campanha para a garantia de direitos fundamentais: “Ter um documento que reconheça nossa etnia não é apenas uma formalidade. É um ato de resistência e orgulho. Com a certidão de nascimento que traz a identidade Potiguara, fortalecemos nossa luta por visibilidade e respeito”, afirmou.

Como solicitar a atualização?

Indígenas Potiguaras que já possuem registro civil podem procurar os cartórios participantes para requerer uma nova emissão da certidão de nascimento, agora com a etnia declarada. Para quem ainda não tem documentação, a campanha oferece atendimento gratuito e orientação jurídica.

“Convocamos todos os potiguaras a atualizarem seus documentos. Este é um passo fundamental para que o Estado reconheça nossa existência e nossa contribuição para a diversidade do Brasil. Nossa luta é por justiça, e ela começa com o direito ao nome e à identidade”, completou o Cacique Sandro.

Redação
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