Alta dos combustíveis já pressiona inflação

Problemas internos dão um peso ainda maior para o movimento; tendência deve continuar.

O reajuste de preço dos combustíveis já vem dando suas caras na inflação. Por exemplo, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15), considerado uma prévia da inflação, subiu 0,48% em fevereiro. Segundo o IBGE, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, seis apresentaram alta no mês, e o maior impacto foi do grupo Transportes (1,1%).

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Essa tendência tem tudo para continuar. Já no primeiro dia de março, a Petrobras voltou a reajustar os preços dos combustíveis nas refinarias. Segundo as contas de André Perfeito, economista-chefe da Necton, isso representará, no curto prazo, “uma nova pressão de pelo menos 0,2%” sobre o IPCA, que mede a inflação no país.

Álvaro Frasson, economista do BTG Pactual Digital, explica que o mercado até esperava uma alta da inflação no primeiro semestre, atingindo um patamar de 6% a 6,5% em 12 meses, por causa da reabertura das economias ao redor do mundo. A dúvida, agora, é se esse valor cairá no final do ano.

O BTG corrigiu sua projeção do IPCA para 4,1% no ano, assim como Necton e Ativa. A projeção do Boletim Focus também subiu, para 3,87%. Essa foi a oitava alta consecutiva na estimativa do índice. Há uma semana era de 3,82% e há um mês, de 3,53%. As informações são de Weslley Galzo, da CNN, em São Paulo.

Redação
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