No cenário político atual, o respeito ao contraditório é uma mercadoria em falta na prateleira da democracia. Algo carente e notório também na Câmara Municipal de Baía da Traição, no Litoral Norte paraibano, após uma confusão durante sessão ordinária na manhã desta sexta-feira (2).

Isso porque o vereador José Bernardino (Bernardo Bar), fazia a defesa de um projeto de sua autoria, onde solicita ao Executivo baianense que adote o prazo mínimo de 12 meses para contratação dos professores que prestam serviço ao município, “os não efetivos”. Segundo ele, atualmente, em repetidas vezes, “alguns dos contratos destes profissionais são encerrados no mês de novembro, retornando entre os meses de fevereiro e março, subsequente, e mesmo assim, admitindo a incerteza no prazo da recontratação”.

Confira cópia do projeto clicando aqui.

Como trata-se de uma sessão pública, o parlamentar resolveu registrar o momento através de vídeo, quando foi surpreendido pelo vereador Márcio Santos (Mortadela), que foi até Bernardo, tomou o seu celular e o quebrou, jogando-o ao chão. Um vídeo com as imagens repercutiu nas redes sociais, mostrando o desequilíbrio do vereador da situação.

Alegando quebra de decoro parlamentar, no final da manhã desta sexta-feira (2), o vereador Bernardo registrou um boletim de ocorrência contra Mortadela na Delegacia de Polícia Civil de Rio Tinto relatando o episódio. Márcio é da base aliada do prefeito Serginho Lima (União Brasil), já José integra o bloco de oposição na cidade.

Reprodução
Reprodução