Os desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) rejeitaram um recurso da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mantiveram a condenação do petista há 17 anos, 1 mês e 10 dias de prisão em regime inicialmente fechado no processo do sítio de Atibaia (SP), informou a assessoria do órgão nesta quarta-feira (6).
Em novembro do ano passado, o colegiado aumentou a pena de Lula de 12 anos e 11 meses para 17 anos, 1 mês e 10 dias de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Foi a segunda condenação do ex-presidente na Operação Lava Jato. A primeira se deu no caso do tríplex no Guarujá (SP).
A avaliação dos embargos havia sido inicialmente marcada para o fim de março, mas acabou postergada por causa da crise do coronavírus. No caso do sítio, o petista é acusado de receber propina das empreiteiras OAS e Odebrecht através de reformas e benfeitorias no imóvel em Atibaia como contrapartida a benefícios em contratos na Petrobras quando foi presidente. Também foram condenados, entre outros, os empresários, Léo Pinheiro, da OAS, e Emílio Odebrecht.