Embora os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) recomendem que adultos com idades entre 18 e 60 anos devam dormir pelo menos 7 horas por noite, apenas 65,2% dos adultos pesquisados nos Estados Unidos em 2014 relataram que cumprem esse padrão de forma consistente. Esses resultados são preocupantes, pois o sono inadequado tem sido associado a uma série de efeitos adversos à saúde, incluindo diabetes, pressão alta, estresse mental e um risco aumentado de acidentes relacionados ao desempenho cognitivo prejudicado.
Além disso, há evidências acumuladas que apoiam a noção de que a duração do sono pode afetar a saúde cardiovascular, com vários estudos ligando a duração insuficiente e excessiva do sono a um risco aumentado de doença cardiovascular (DCV). Também foi observada associação entre má qualidade subjetiva do sono e um risco aumentado de doença cardíaca coronária.
Embora sejam necessárias mais pesquisas para elucidar os mecanismos subjacentes, os autores deste estudo levantaram a hipótese de que os riscos cardiovasculares aumentados associados a durações de sono curtas e longas podem ser atribuídos a fatores como comprometimento metabólico e comportamentos de estilo de vida, incluindo padrões alimentares e de exercícios inadequados.