Na primeira reunião após terem emendado o feriado de carnaval, os senadores decidiram se autoconceder semanas reduzidas de trabalho. Com a aprovação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), os parlamentares de Brasília vão dar expediente somente à tarde apenas três dias por semana e três semanas por mês.
Explicando melhor! 🧐
Pela nova regra, os projetos de lei só serão votados às terças, quartas e quintas-feiras. Segundas e sextas terão sessões não deliberativas — ou seja, se o parlamentar não trabalhar nesses dias, ele não leva falta.
Além disso, os senadores instituíram o mês de 3 semanas: na última semana do mês, o trabalho será remoto e “com pauta tranquila”. Na prática, o parlamentar trabalhará de forma presencial em Brasília nove dias por mês.
Para justificarem a medida, líderes do Senado e assessores da Casa afirmaram que, durante a pandemia, houve sistema remoto de votações e a Casa teve produtividade recorde.
Além disso, com a modalidade, os Senadores podem passar mais dias em suas cidades ou regiões de origem, aproximando-se dos anseios daqueles que os elegeram — ao menos, na teoria.
Por falar no Senado… 🤑
Atualmente, o salário dos senadores é de R$ 39,2 mil mensais. No entanto, após o reajuste que foi definido no final do ano passado pelo STF, a partir de abril, esse valor irá saltar para R$ 41,6 mil.
Em números absolutos, o Brasil tem o segundo Congresso mais caro do mundo, só perdendo para os EUA. Por aqui, é como se cada um dos 513 deputados e 81 senadores custasse pouco mais de US$ 5 milhões por ano para os cofres públicos.