Após décadas depositando os resíduos sólidos da cidade de Rio Tinto em área localizada próxima a Reserva Biológica dos Guaribas, o município terá em definitivo, o fim do seu lixão a “céu aberto”. O anúncio foi feito pelo prefeito Fernando Naia na noite de quarta-feira (5), durante abertura dos trabalhos legislativos na Câmara de vereadores. Ele também afirmou que toda a área que foi degradada há anos, será recuperada.
Desde o último dia 31 de janeiro, a Secretaria de Infraestrutura passou a recolher o lixo da população de Rio Tinto para um aterro sanitário, ambientalmente adequado, instalado na cidade de João Pessoa, há cerca de 60 km do município de origem.
Segundo o secretário da pasta, Marcelo Gorgonho, a mudança ocasionou inicialmente alguns transtornos nas coletas, dada toda uma nova estrutura logística e a distância do novo percurso para o despejo do lixo. Marcelo revelou que mais dois caminhões compactador serão cadastrados para que possa está dando agilidade no transporte dos resíduos para a Capital.
O secretário adiantou ainda que em breve será implantado o sistema de coleta seletiva em todo município, onde a população terá papel importante na contribuição para a diminuição do impacto ambiental e no auxilio ao trabalho dos profissionais de limpeza.
Associação de Catadores
Nesta quarta-feira (5), foi criado a primeira Associação dos Catadores de Lixo de Rio Tinto. Os novos associados já estão com seu estatuto aprovado e vem recebendo acompanhamento com apoio por parte da Secretaria de Meio Ambiente do município. Os catadores deverão receber em breve todo o lixo reciclável da cidade no futuro Centro de Triagem que será construído pelo Governo do Estado na cidade de Marcação.
Centro de Triagem em Marcação
O governador João Azevêdo anunciou, no último dia (3/02), durante o programa semanal ‘Fala, governador’, transmitido em cadeia estadual pela Rádio Tabajara, investimentos na ordem de R$ 3 milhões para a construção de 12 Centros de Triagem de Resíduos Sólidos, que atenderão mais de 50 municípios da Paraíba. A ação é resultado de uma parceria entre o Governo do Estado, prefeituras e o Ministério Público e viabilizará a realização de coletas seletivas, além de proporcionar a geração de renda para quem trabalha no segmento e aumentar a vida útil dos aterros sanitários.