Os policiais civis da Paraíba deliberaram por receber a proposta salarial apresentada pelo governo do estado, em Assembleia Geral Unificada Extraordinária que aconteceu na manhã desta quarta-feira (12), na Central de Polícia de João Pessoa.
A reunião foi promovida pela Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba (ASPOL-PB), a Associação dos Servidores da Polícia Científica do Estado da Paraíba (ASPOCEP-PB) e o Sindicato dos Peritos Oficiais do Estado (SINDPERITOS-PB).
“Embora não dignifique o trabalho da categoria investigativa, os policiais continuarão a luta para sair da estatística de pior salário do país”, disse a categoria, em nota à imprensa.
A proposta consiste na incorporação de 100% da bolsa desempenho em 48 meses, 10% de aumento sobre as verbas tributáveis, 24% de aumento no auxílio-alimentação que passará de R$ 484 para R$ 600, além disso, será paga a proporção de 93% em cima da verba de risco de vida dos delegados e peritos para todos os investigadores e escrivães.
Para o agente operacional, o risco de vida ficará um valor fixo de R$ 900. Ainda ficou em aberta a discussão do valor da hora-extra, que o menor valor até o momento será de R$ 12 por hora.
“Vamos receber essa proposta, embora não seja digna para o investigador da Paraíba. A nossa luta continua pela valorização salarial através do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), para que a Polícia Civil deixe de receber o pior salário do país”, disse o presidente da ASPOL-PB, Beethoven Silva.
Com assessoria da ASPOL-PB