O avançar da idade nos leva a admitir que o futuro é curto.
É curto e a gente não sabe se ele fica logo ali, ou se ele se estende até “se perder de vista”.
Essa incógnita me leva a concluir que não vale a pena alimentar dúvidas sobre algo que vai acontecer sem dúvida.
Na velhice, o que mais me interessa (entre outras coisas) é cuidar da saúde, viver o presente e rememorar os acontecimentos saudáveis do passado…
E o que me levou a iniciar esse texto foi exatamente isto: rememorar coisas boas do passado.
Principalmente aquelas que envolveram superação nos momentos difíceis, e que resultaram em vitórias.
Por exemplo, estudar foi um dos maiores sacrifícios da minha vida, uma luta desigual entre a vontade de crescer e as dificuldades financeiras. Mas consegui.
Suspender a faculdade, por várias vezes, foi o motivo pelo qual só vim a concluir o curso de Direito em 1985, tendo feito vestibular em 1974, já casado e com um filho… isto sem falar do passado.
E eu nunca desisti!
Mas tem o lado bom. Por exemplo: a quantidade de colegas que ladearam comigo nos bancos universitários, por algum semestre, e que hoje são pessoas influentes, entre eles Nadir Valengo (ascendeu ao cargo de Desembargador); Paulo Josafá (Delegado da Polícia Civil); Adailton Lacet Porto (Juiz de Direito); Tião Lucena (Jornalista e Procurador do Estado); Roberto Paulino (ex Governador do Estado) Nilo Feitosa (ex-Deputado) e Martinho Moreira Franco (jornalista – in emoriam).