A PBGás vai reduzir a tarifa média do gás natural em 15,7%, a partir de 1° de agosto, garantindo a competitividade do produto para todos os segmentos de mercado. A proposta foi aprovada pela Agência de Regulação do Estado da Paraíba (ARPB) e publicada na edição desta quinta-feira (23) no Diário Oficial do Estado.
Esta é a terceira redução nas tarifas concedida pela PBGás este ano com objetivo de incentivar os usuários do gás natural neste período de pandemia e garantir a competitividade do mercado. A Companhia decidiu pelo repasse integral concedido pela supridora diante da queda do custo do gás para as tarifas de todos os segmentos sendo 16,9% para o GNV, 19,8% para o GNC, 16,9% para o industrial, 9,4% para o comercial, 6,8% para o residencial, 20,8% para EBVA e 21,7% para geração distribuída.
Para se ter uma ideia do impacto da redução de 16,9%, o preço do GNV (sem impostos) comercializado para os postos que hoje está em R$ 1,70, em agosto cairá para R$ 1,41. Os empresários dos segmentos do comércio e da indústria, que vêm sofrendo bastante os impactos da crise, terão um alívio na conta do gás a partir de agosto.
GNV
De acordo com o gerente de mercado da PBGás, Alairson Gonçalves, a expectativa é que os postos repassem toda redução recebida aos usuários de GNV reduzindo pelo menos R$ 0,29 nas bombas apoiando a retomada da atividade econômica, seguindo numa tendência de queda desde o mês de maio deste ano, quando a PBGás reduziu em 7,8% a tarifa do combustível. “Como a gasolina segue em alta, a competitividade do GNV deverá superar os 35% de economia no comparativo com a gasolina, algo muito relevante para os profissionais que usam o carro para o trabalho e vivenciam um momento delicado”, observou.
Alteração de tarifas por segmento a partir de agosto/2020
- 21,7% no segmento Geração Distribuída (GD).
- 20,80% no segmento dos Energéticos de Baixo Valor Agregado (EBVA);
- 16,9% no segmento Industrial;
- 16,9% no segmento de Gás Natural Veicular (GNV);
- 19,8% no segmento Gás Natural Comprimido (GNC);
- 9,4% no segmento Comercial;
- 6,8% no segmento Residencial;