Paraibano está entre os indiciados com Bolsonaro por tentativa de golpe

Acusações são de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

O biomédico paraibano Tércio Arnaud Tomaz figura entre os 37 nomes indiciados, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro, pela Polícia Federal (PF) no inquérito que investiga um suposto golpe de estado após as eleições de 2022. O relatório final da investigação policial foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (21).

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Bolsonaro é acusado de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e participação em organização criminosa, junto com ex-integrantes de seu governo, a exemplo dos generais Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Braga Netto, que atuou nos ministérios da Defesa e da Casa Civil, e foi candidato a vice-presidente na chapa derrotada.

Outros nomes são o delegado Alexandre Ramagem, ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), e Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido de Bolsonaro.

O paraibano Tércio é natural de Campina Grande, e ganhou visibilidade após Carlos Bolsonaro descobrir a página “Bolsonaro Opressor”, de sua autoria. Em 2018 ele foi nomeado assessor especial da Presidência na gestão de Bolsonaro. Tércio também administrou as redes sociais de Bolsonaro durante a campanha. Antes disso, Arnaud foi auxiliar no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro, no Rio de Janeiro.

Em 2022, o paraibano deixou o cargo que ocupava no governo federal para disputar eleições, como primeiro suplente do então candidato ao Senado, Bruno Roberto. Logo após perder a eleição, Tércio foi renomeado para o cargo de assessor, ainda em outubro de 2022.

Ex-assessor de Bolsonaro, Tércio é próximo ao político e chegou a ser apontado como o líder do chamado “gabinete do ódio”, responsável por espalhar fake news e outras informações a favor do governo Bolsonaro.

As penas previstas para os crimes investigados são:

  • Golpe de Estado: 4 a 12 anos de prisão;
  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito: 4 a 8 anos de prisão;
  • Participação em organização criminosa: 3 a 8 anos de prisão.

Veja a lista completa:

1. Ailton Gonçalves Moraes Barros

2. Alexandre Castilho Bitencourt Da Silva

3. Alexandre Rodrigues Ramagem

4. Almir Garnier Santos

5. Amauri Feres Saad

6. Anderson Gustavo Torres

7. Anderson Lima De Moura

8. Angelo Martins Denicoli

9. Augusto Heleno Ribeiro Pereira

10. Bernardo Romao Correa Netto

11. Carlos Cesar Moretzsohn Rocha

12. Carlos Giovani Delevati Pasini

13. Cleverson Ney Magalhães

14. Estevam Cals Theophilo Gaspar De Oliveira

15. Fabrício Moreira De Bastos

16. Filipe Garcia Martins

17. Fernando Cerimedo

18. Giancarlo Gomes Rodrigues

19. Guilherme Marques De Almeida

20. Hélio Ferreira Lima

21. Jair Messias Bolsonaro

22. José Eduardo De Oliveira E Silva

23. Laercio Vergilio

24. Marcelo Bormevet

25. Marcelo Costa Câmara

26. Mario Fernandes

27. Mauro Cesar Barbosa Cid

28. Nilton Diniz Rodrigues

29. Paulo Renato De Oliveira Figueiredo Filho

30. Paulo Sérgio Nogueira De Oliveira

31. Rafael Martins De Oliveira

32. Ronald Ferreira De Araujo Junior

33. Sergio Ricardo Cavaliere De Medeiros

34. Tércio Arnaud Tomaz

35. Valdemar Costa Neto

36. Walter Souza Braga Netto

37. Wladimir Matos Soares

Redação
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