O presidente da Comissão de Cultura e Memória do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque, lançou nesta sexta-feira (15), em Itapororoca, seu novo livro, a novela ‘A Botija – Tristão e Angélica’. A apresentação da obra é do acadêmico Ramalho Leite, presidente Academia Paraibana de Letras, e o prefácio, da professora Maria do Socorro Silva de Aragão.
A obra, com 216 páginas, segundo o desembargador Cavalcanti, é baseada num caso concreto de uma botija que um agricultor recebeu da “alma de uma mulher”. É uma história cinematográfica, pela maneira como o autor abordou o tema, ora ficção, ora realidade.
Esse caso chegou a ser registrado numa delegacia de Itapororoca e virou uma Ação Penal, onde um pai de santo foi condenado pelo juiz, que todavia ficou com o ouro e não o devolveu ao agricultor. “Esse caso, inclusive, foi motivo de dois artigos publicados no jornal Correio da Paraíba, pelos jornalistas Hilton Gouveia e Tião Lucena”, disse o autor.
A novela intitulada ‘A Botija -Tristão e Angélica’, é uma obra densa. Autor de vários livros históricos, romances e ensaios, essa é a primeira novela escrita por Cavalcanti. A pesquisa durou dois anos, quando o mundo estava em isolamento devido à pandemia da Covid 19.
O autor já escreveu suas memórias no livro autobiográfico Gurguri, que já foi lançado no Livraria do Luiz e em agosto haverá o lançamento na cidade de Mamanguape, terra em que nasceu o magistrado.
Dentro da coletânea ‘Comarcas Paraibanas’ está marcado para o dia 29 deste mês, o lançamento do livro História da Comarca de Rio Tinto. O livro foi escrito a quatro mãos, pelo do desembargador Marcos Cavalcanti, (que assina o posfácio) e Antônio Luiz. A apresentação da obra é do Presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Saulo Benevides.