Literalmente, 2019, não tem sido um ano dos melhores. Isso em todos os sentidos. Hoje pela manhã a imprensa paraibana obteve a notícia da morte da jornalista Lena Guimarães. Um choque para o mercado da mídia. Os comentários foram os mais diversos: mulher inteligente, talentosa, gente boa, e por aí vai. Não convivi com Lena, mas conheci. Conheci pessoalmente, depois através do seu trabalho.
Todo jornalista, seja na academia, ou recém-saído dela, imagina mil coisas dos grandes profissionais da Capital: admira, acompanha o trabalho e se inspira. E eu, não fui diferente. Achava Lena espetacular, na escrita e no conjunto de informações. Para quem viveu a história intensamente, se torna fácil os detalhes na hora de contar os fatos. E Lena, tinha muito isso – o detalhe.
Todos os dias, após o Rádio Repórter, com calma, já com o jornal Correio da Paraíba na bancada, saio folheando os cadernos e sempre parei na coluna assinada por Lena. Simplesmente, um deleite para quem gosta de política e o “Q” dela. Lena trazia sempre algo mais.
Amadurecida na experiência, uma profissional de visão crítica e com um olhar diferenciado. Ela (Lena) se destacou pelo profissionalismo e foi referência para os mais jovens. Estou nessa geração.
Num momento em que o nosso jornalismo passa por fortes desafios e transformações, 2019 também marca, perdas de grandes mestres da área: Ricardo Boechat, Paulo Henrique Amorim, entre outros de repercussão nacional. Aqui na Paraíba, nossa Lena e tantos outros. É de lamentar profundamente, principalmente, para quem veste a camisa do jornalismo profissional.
Lena, uma professora autodidata, pelo perfil e legado, nos deixou uma história de elegância no trato da notícia.
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