O g1 Paraíba publicou, neste sábado (30), com texto de Lua Lacerda e imagens de Joaquim Neto, uma matéria sobre a fundação do município de Rio Tinto e a Companhia de Tecidos, do Grupo Lundgren.
Com tipologia narrativa, a manchete fala de uma família sueca, fundadora das Pernambucanas, dona de quase toda uma cidade da Paraíba. A publicação discorre sobre o dia 24 de março passado, quando o Governo da Paraíba assinou decreto de desapropriação de cerca de 700 casas.
A reportagem lembra que tramita na Justiça, segundo Ministério Público Federal (MPF), um processo envolvendo os Lundgrens e os indígenas Potiguaras da região, que reivindicam a posse de 2 mil moradias, localizadas na Vila Regina.
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O texto também passeia por uma breve contextualização histórica, citando a desativação da Companhia de Tecidos Rio Tinto, nos anos de 1990 e sua instalação, entre 1917 e 1918.
A nota também traz trechos do estudo “A Família Lundgren e a fundação da cidade de Rio Tinto”, feito pela antropóloga Marianna Queiroz. O trabalho aponta vários privilégios que beneficiaram à família, além de uma isenção fiscal de 25 anos.
Aborda o Movimento Liberta Rio Tinto – fundamental para que a ação de desapropriação acontecesse. A organização surgiu como uma forma de lutar contra ações de despejo movidas pela Companhia.
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Por fim, a matéria narra a construção de casas simples e seus modelos de chalés, onde residiam diretores e operários, conforme hierarquia da época. Retrata personagens, alguns, inquilinos até os dias atuais, e o declínio da Companhia de Tecidos na década de 1960, relatando causas e o trabalho imobiliário realizado atualmente.