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O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, anunciou nesta terça-feira (14) que o governo irá contratar temporariamente até 7 mil militares da reserva para reforçar o atendimento nas agências do INSS e reduzir o estoque de pedidos de benefícios atrasados.
Para diminuir atrasos, o governo dará prioridade, sob segurança dos militares, às perícias médicas dos cerca de 1,5 mil funcionários do INSS afastados por problemas de saúde.
De acordo com a proposta, a contratação será voluntária, sem convocação. Eles serão treinados entre fevereiro e março, devendo começar a trabalhar nos postos em abril, recebendo um adicional de 30% na reserva remunerada.
A medida, segundo Marinho, custará R$ 14,5 milhões por mês. No entanto, afirma, o valor deve ser compensado pela diminuição da correção monetária paga nos benefícios concedidos, além do prazo máximo de 45 dias depois do pedido.
“O estoque não será zerado, tem 988 mil pedidos entrando todo mês. Mas pretendemos, todo mês, ter número de requerimento da mesma quantidade que temos capacidade de processar”, disse Marinho.
Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro também havia confirmado o plano de contratação. “Servidores ou militares da reserva, pagando 30% a mais do que ele ganha, para a gente romper essa fila. Aumentou muito [a fila] por ocasião da tramitação da reforma da Previdência”, afirmou Bolsonaro.
Marinho anunciou que será publicado, até o fim da semana, um decreto do presidente com as medidas. Ele também anunciou que .
*Com informações da Agência Brasil