Generais do Exército rejeitam crise da vacina e tentam isolar Bolsonaro

Documento com diretrizes sobre imunização é burocrático e dispensa explicações, na visão de militares do Alto Comando.

Generais do Alto Comando do Exército revelaram, sob anonimato, ao jornal Folha de S.Paulo, que o incômodo do presidente Jair Bolsonaro (PL) com diretrizes básicas para a pandemia não provocou sequer uma minicrise entre os militares e o governo.

- Publicidade -

Segundo eles, o documento produzido pelo comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, foi uma peça burocrática, sem motivo para abalar a relação de Bolsonaro com o comando da Força.

Na semana passada, Bolsonaro pressionou o Comando do Exército para que houvesse um esclarecimento sobre a diretriz de Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, que regulava o retorno ao trabalho presencial da tropa com um “sinal verde” para militares já vacinados.

O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, teria entrado em jogo para mediar esse mal-estar entre governo e exército. De acordo com os militares ouvidos pela Folha, não houve exigência para a elaboração de um nota pública.

Segundo o jornal, a ideia acabou sendo abortada, pelo menos momentaneamente, pois uma nota alimentaria uma crise que, para os generais do Alto Comando, não existia e nem deveria existir.

Redação
Redação
Informar, escutar, interagir, debater, denunciar e prestar serviço à sociedade do Vale do Mamanguape e da Paraíba são especialidades do blog.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Veja também

- Publicidade -