Estado oferece abrigo provisório para mulheres em situação de violência

As vagas são para as mulheres que não estão sofrendo ameaças de morte, mas que querem romper o ciclo de violência.

Mulheres em situação de violência doméstica terão acesso ao serviço de abrigamento provisório na Paraíba até o mês de setembro. As vagas abertas em local sigiloso são fruto de uma parceria do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana, do Instituto Avon e uma entidade da sociedade civil. O projeto de serviço temporário foi criado para atender os casos de violência contra as mulheres, principalmente durante a pandemia da Covid-19, e vem se somar ao serviço da Casa Abrigo Aryane Thays.

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As vagas no abrigo provisório são para as mulheres que não estão sofrendo ameaças de morte, mas que querem romper o ciclo de violência. As mulheres podem acessar o serviço por 24 horas, numa urgência, ou até por semanas. Para isso, elas precisam ser encaminhadas pelo Programa Integrado Patrulha Maria da Penha (PIPMP), a Casa-Abrigo Aryane Thais (CAAT), as Delegacias Especializadas de Atendimento às Mulheres (DEAMs) e demais serviços de atendimento que compõem a Rede de Atenção às Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Sexual (Reamcav), como Centros de Referências de Mulheres, Creas, Cras.

O serviço atenderá exclusivamente mulheres maiores de 18 anos de idade, em situação de violência doméstica e familiar, acompanhadas ou não de seus filhos; obrigatoriamente usuárias encaminhadas e referenciadas pelos serviços de atendimento e/ou enfrentamento da violência doméstica e familiar da Paraíba. Todas serão acompanhadas por uma equipe multiprofissional.

Os serviços que precisam encaminhar as mulheres podem entrar em contato com a Secretaria da Mulher e da Diversidade pelo telefone da coordenação (083 98690-6672) e e-mail (abrigamentoprovisoriopb@gmail.com) para envio dos encaminhamentos e relatórios psicossociais.

Mais serviços

A Semdh mantém o funcionamento do Centro de Referência da Mulher Fátima Lopes, em Campina Grande, o Centro Intermunicipal de Referência da Mulher, Maria Eliane Pereira dos Anjos, em Sumé, a Casa-Abrigo Aryane Thais e o Programa Integrado Patrulha Maria da Penha. Estes dois últimos mantidos em funcionamento presencial (obedecendo seus fluxos) e os demais com atendimento remoto (disponibilizados números de telefones para o atendimento e orientações).

  • Disque 197 (Disque Denúncia Polícia Civil)
  • 190 (Disque Denúncia Polícia Militar – Emergência)
  • Renovação de Medidas Protetivas Online (99146-7175)
  • Patrulha Maria da Penha (3221-1673)
  • Centros de Referência da Mulher Campina Grande (98826-8844) e Sumé (99400-7022)
  • Abrigamento provisório – (98690-6672)
Redação
Redação
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