CRM constata problemas no atendimento da Covid-19, no Brejo da PB

Região ainda não tem hospital de referência para internamento e pacientes têm que ser transferidos para Capital.

O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) visitou unidades de saúde no Brejo paraibano, nessa quinta-feira (9), e constatou que os pacientes infectados com o novo coronavírus ainda enfrentam problemas para uma assistência médica adequada.

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A região, que inclui mais de 20 municípios e quase 300 mil habitantes, não possui um hospital de referência para pacientes com Covid-19. Conforme o Plano de Contingenciamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES), os pacientes mais graves no Brejo devem ser encaminhados para a Região Metropolitana de João Pessoa. No entanto, de acordo com o CRM-PB, não há uma Unidade de Suporte Avançado (USA) para fazer este transporte adequadamente. Além disso, faltam medicamentos para sedação.

Guarabira, a maior cidade da região, já é a terceira colocada no ranking dos municípios paraibanos com o maior número de infectados pelo novo coronavírus. Fica atrás apenas de João Pessoa e Campina Grande. Em Guarabira, são 2.562 casos da doença e 36 óbitos, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde. Na primeira visita do CRM-PB à cidade, no dia 14 de maio, a cidade possuía 120 casos notificados da doença.

“O número de infectados com o coronavírus em Guarabira cresceu mais de 20 vezes em menos de 60 dias. No entanto, os problemas de assistência aos pacientes ainda não foram resolvidos”, disse o vice-presidente do CRM-PB, Antônio Henriques

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Guarabira é a única unidade dedicada exclusivamente para os pacientes com Covid-19 no Brejo. Ela possui seis leitos de enfermaria e quatro leitos com respiradores. Os casos suspeitos e confirmados são encaminhados para a UPA. Os mais graves são tratados, intubados e encaminhados para um hospital de referência em Santa Rita ou João Pessoa, no entanto, não há uma Unidade de Suporte Avançado (USA) para fazer este transporte adequadamente. Além disso, faltam medicamentos para sedação.

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