CPI mira no gabinete do ódio

O terceiro andar do Palácio do Planalto entrou na mira das investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) das Fake News. Nas próximas semanas, a comissão deve solicitar acesso aos IPs (uma espécie de identidade do aparelho) e dados dos computadores usados por servidores que integram o chamado “gabinete do ódio”, que atuam no mesmo andar no qual o presidente da República, Jair Bolsonaro, despacha diariamente.

Como mostrou o Estadão em setembro, “gabinete do ódio” é como internamente integrantes do governo passaram a se referir ao grupo formado por três servidores ligados ao vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC), filho “02” do presidente. 
A decisão de pedir acesso aos IPs e dados dos computadores desses servidores foi tomada depois que a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), ex-líder do governo no Congresso, prestou depoimento na CPI, na quarta-feira, 4, acusando os assessores do presidente de disseminar notícias falsas durante o horário de serviço. 
Por Patrik Camporez, do Estadão
Lenilson Balla
Lenilson Balla
É formado em Jornalismo pela UNINASSAU João Pessoa, tendo iniciado sua carreira no rádio em 1997, com passagens pelas rádios Difusora Cidade (Guarabira), Litoral Norte FM (Mamanguape), 98 FM/Correio Sat (João Pessoa) e Clube FM (João Pessoa). Atualmente, é apresentador e repórter da Correio do Vale 106.1 FM (Mamanguape), emissora do Sistema Correio de Comunicação. Assina este blog de informação e opinião.

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