A Comissão de Orçamento e Financiamento (Cofin) do Conselho Nacional de Saúde (CNS) tem alertado que o Ministério da Saúde atua com lentidão na execução orçamentária e financeira da ação contra o novo coronavírus. Na modalidade aplicação direta, por exemplo, a execução foi de R$ 1,5 bilhão nos meses de março, abril, maio e junho. Conforme publicação do Brasil61, a partir de julho, o gasto foi de 2,7 bilhões, totalizando 4,2 bilhões até 6 de outubro.
De acordo com o CNS, isso significa que o gasto foi praticamente duas vezes maior no acumulado do início do segundo semestre de 2020, do que a soma dos quatro primeiros meses do estado de calamidade pública decretado por causa da crise da Covid-19.
Em relação à modalidade de aplicação Transferências do Fundo Nacional de Saúde para estados, Distrito Federal e municípios, o cenário não é diferente. Até o dia 30 de junho, foram executados R$ 9,9 bilhões, sendo R$ 4,1 bilhões para estados e Distrito Federal e R$ 5,8 bilhões para municípios. Por outro lado, até 6 de outubro o gasto foi de R$ 28,4 bilhões, sendo R$ 7,8 bilhões para os estados e DF e R$ 20,6 bilhões para os municípios.