A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) concedeu, nesta sexta-feira (3), o título de cidadão pessoense ao jornalista Heron Cid. A honraria é uma propositura do vereador Bosquinho (PV) e coincide com os 20 anos da chegada do jornalista à capital paraibana.
Durante uma sessão muito prestigiada por autoridades, familiares e amigos, Heron Cid lembrou das dificuldades logo na chegada na cidade, do acolhimento, do aprendizado, e agradeceu por todas as conquistas obtidas ao longo dos anos.
“João Pessoa me deu tudo que eu tenho, e me fez tudo o que eu sou”, disse o jornalista em conversa com os colegas de profissão, antes de receber a honraria. Já na tribuna, destacou que a fé tem sido uma parceira. “A fé é diferente de coragem. A coragem é acreditar na própria força. A fé é acreditar na força e no poder de Deus”.
Para o homenageado, o título representa o esforço de transformar os objetivos em realidade. “Representa muito para quem chegou 20 anos atrás aqui cheio de expectativa, com a sacola vazia de coisas, mas o coração cheio de sonhos. A gente olha para trás vê o filme da vida e vê o quanto essa cidade foi generosa comigo em oportunidades, na formação profissional, no sustento, com as portas abertas para desenvolver uma profissão que eu já carregava desde os 13 anos”, lembrou o jornalista.
Heron avaliou que João Pessoa é uma cidade acolhedora e que “recebe a todos sem preconceito com a origem geográfica, e que não tem limites para abraçar todos que chega, que nutre e dá asas”. O homenageado ainda agradeceu aos vereadores pelo gesto e lembrou que tinha ressalva com a homenagem.
“Eu resisti um pouco porque entendo que é uma honraria que deve ser muito pesada, de acordo com a conivência e o vínculo afetivo. Em 2020 (data da aprovação do projeto), fui convencido que já era tempo e me rendi porque havia o sentimento de oficializar uma relação que era de respeito, de vínculo, de amor, de presença”, avaliou.
Heron Cid lembrou a importância da profissão, da família e dos amigos durante a jornada e destacou o prazer de poder dividir a vida com as pessoas. “Eu gosto de estar com o outro, de contribuir numa palavra, num gesto num porta aberta. Isso é o que vale na vida. A vida é muito grande par ser pequena, e da vida a gente só leva o bem que a gente deixa”, resumiu.