Por mais que a sucessão de fatos do jogo tenha desafiado tal conclusão por alguns instantes, deu o mais provável em Buenos Aires. O Botafogo confirmou o favoritismo ao bater o Atlético Mineiro por 3×1 no Monumental. Mostrou-se mais organizado e merecedor da inédita conquista. Mesmo com inferioridade numérica em todo o jogo, soube superar um Galo caótico e de soluções tardias.
É difícil indicar qual é o maior destaque do Botafogo na inesquecível tarde de sábado na capital argentina. Pode ser Artur Jorge, que teve frieza ao perder um volante e redefiniu rapidamente a estratégia. O poder desequilibrante de Luiz Henrique também precisa ser exaltado. Assim como a retenção de bola de Almada, a luta de Igor Jesus, e o imparável artilheiro Junior Santos.
O mais prudente, no entanto, é valorizar a construção coletiva deste Glorioso. Essa é a melhor explicação para a linda história já construída, mas que pode ser ainda mais incrementada com o título brasileiro nos próximos dias.
Por Rodrigo Coutinho