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Jair Bolsonaro voltou a atacar a educação ao afirmar que os livros didáticos serão reescritos sob o seu governo por terem “muita coisa escrita” e voltou a criticar o legado do educador Paulo Freire – considerado por ele como “lixo”. Ainda segundo Bolsonaro, os governos de esquerda “acabaram” com o Colégio Pedro II, instituição federal com 14 campi no Rio de Janeiro, ao permitir mudanças no fardamento e formar “militantes”.
“Tem livros que vamos ser obrigados a distribuir esse ano ainda levando-se em conta a sua feitura em anos anteriores. Tem que seguir a lei. Em 21, todos os livros serão nossos. Feitos por nós. Os pais vão vibrar. Vai estar lá a bandeira do Brasil na capa, vai ter lá o hino nacional. Os livros hoje em dia, como regra, é um amontoado. Muita coisa escrita, tem que suavizar aquilo”, disse Bolsonaro nesta sexta-feira (3), na saída do Palácio do Alvorada.
Ainda segundo ele, as ideias do educador Paulo Freire, um dos mais respeitados do mundo, não passam de “lixo”. “Falando em suavizar, estou vendo um cabeça branca ali, estudei na cartilha Caminho Suave. Você não esquece. Não esse lixo que, como regra, está aí. Essa ideologia de Paulo Freire. O cara ficou 10 anos e a garotada de 15 anos foi fazer a prova do Pisa e mais da metade não sabe fazer uma regra de três simples”, disparou.
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