O adiamento da filiação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao PL, decidido na madrugada deste domingo (14), tem como um dos focos de divergência as alianças regionais, principalmente em estados onde há acordos com legendas de oposição ao governo, como o PT.
Bolsonaro também resiste que a legenda apoie a candidatura ao governo de São Paulo do atual vice-governador do estado, Rodrigo Garcia (PSDB), e cobra uma “outra solução” do presidente da sigla, Valdemar Costa Neto.
Um dos episódios que geraram maior incômodo foi uma nota do PL que autoriza as executivas a apoiarem oficialmente alguns partidos que a família Bolsonaro considera “impossíveis” em alguns estados, rejeitando alianças com siglas como PDT, PSOL e Rede.
O PL é um dos principais partidos do grupo informal da Câmara conhecido como Centrão, com o qual Bolsonaro se aliou e de quem depende para aprovar projetos de interesse do governo e se sustentar politicamente.