A 24ª avaliação do Plano Novo Normal Paraíba aponta que 100% dos municípios paraibanos encontram-se em bandeira amarela (94%) e bandeira laranja (6%), voltando a não haver municípios em bandeira vermelha no Estado – situação observada anteriormente apenas na 18ª avaliação, em fevereiro. Na 24ª avaliação pode-se, também, observar que a bandeira verde não foi atribuída a nenhum dos municípios paraibanos, como ocorreu nas 2ª, 20ª, 21ª, 22ª e 23ª avaliações. O balanço das novas bandeiras passa a vigorar a partir desta segunda-feira (3).
Na região do Litoral Norte paraibano, as cidades de Capim e Cuité de Mamanguape permanecem na bandeira laranja. Já Mamanguape, Rio Tinto, Marcação, Baía da Traição, Itapororoca, Curral de Cima, Pedro Régis, Jacaraú, Mataraca e Lagoa de Dentro listam na bandeira amarela.
Conforme a Nota Técnica, o período entre a 22ª e 24ª avaliações, marca uma importante transição de bandeiras, delimitada, em especial, pelas tendências de redução das médias móveis da taxa de transmissibilidade do novo coronavírus e das taxas de ocupação hospitalar dos leitos de terapia intensiva de adultos em todo estado da Paraíba.
A Nota analisa, também, a situação das capacidades do Sistema de Saúde paraibano no contexto da pandemia que, atualmente, dispõe de 1.234 leitos ativos para os cuidados de pacientes da Covid-19 nos 20 centros de referência do Sistema Único de Saúde no estado. São 549 leitos de terapia intensiva e 685 leitos de enfermaria / UDC. Foi possível observar uma interrupção no crescimento das ocupações dos leitos de terapia intensiva de adultos em todo estado, constatando-se redução estável no que concerne à 1ª macrorregião de saúde (de 70% em 16 de abril para 48% em 1º de maio) e quebra das tendências de crescimento das taxas de ocupação destes leitos na 2ª (de 67% em 16 de abril para 64% em 1º de maio) e 3ª (de 72% em 16 de abril para 68% em 1º de maio) macrorregiões de saúde, com tendência de redução podendo ser observada em ambas.
Pode-se perceber também uma tendência estável de redução na ocupação dos leitos de enfermaria, nas 1ª, 2ª e 3ª macrorregiões de saúde, aqui compreendidos não só pela modalidade de leitos de menor complexidade de cuidado, mas também pelos leitos que compõem as Unidades de Decisão Clínica – UDC – ambientes com equipes especializadas e equipamentos capazes de prover cuidados de complexidade intermediária, ante ao significativo crescimento da participação de casos moderados e graves neste momento pandêmico.